Conquista da via Novos Horizontes 3ºIV E2 120m no Morro do Tucum

Estávamos eu (Leandro Pestana), Ian Will, Leo Nobre e Bia (minha namorada) em Itacoatiara. Eu iria intermediar com o Leo Nobre uma conquista que estávamos fazendo (Uma Mão Lava a Outra 5º VI 200m) no costão na face voltada pra praia de Itacoá enquanto o Ian e a Bia iam escalar em top rope no bananal. O objetivo era nos encontrarmos depois. O Leo Nobre resolveu que não queria conquistar naquele dia pq era seu aniversário então passei meu material de conquista pro Ian pra eu não subir com peso e fui apenas repetir a Uma mão lava a outra com o Leo Nobre.

Quando acabei a via com o Leo recebi um telefonema do Ian dizendo que tinha mudado seus planos e que aproveitando que estava com meu material de conquista havia começado uma via no costão na face voltada pro bananal. Perguntou se eu queria encontra-lo para prosseguir com a conquista.

Fui pra lá e me juntei ao Ian e a Bia.

Vi que o Ian havia começado a conquista colocando um grampo em cima de um belo veio de cristal a uns 7m da base.

Detalhe: Uns 5 metros a esquerda da base da via havia uma Jararaca bem grande toda enrolada próximo a uma pedra. Chegamos perto dela, batemos foto e nada dela se mexer.

Continuei a via passando em diagonal por este veio e no final dele tocando reto pra cima. Subi uns 10m e bati outra proteção.

A Bia veio logo depois e com corda de cima intermediou este lance.

Subi bem mais agora, aumentando a conquista em uns 30m e passando por uma linda seqüência de agarras e por 2 belíssimas lacas que dá pra proteger em móvel.

Novamente fixei a corda e o Ian intermediou este lance, colocamos apenas mais um grampo pq como disse acima da pra usar as lacas e colocar um nut, tricam ou friend.

O barulho das marretadas na rocha chamou a atenção do Leonardo Aranha que escalava próximo dali. O Leonardo é grande amigo meu que eu não via há um tempão. O Leo sem saber quem estava conquistando foi seguindo o som da marreta até que chegou na base da via.

Detalhe 2: O Léo sem saber sentou justamente onde estava a Jararaca. Por sorte, ela havia saído de lá.

Quando percebemos que era ele que estava na base o chamamos para subir e oferecemos que ele conquistasse o próximo lance, o que lógico, o deixou todo satisfeito.

Ele subiu, mas deparou-se com o que hoje sabemos que é o crux da via. Como ele estava há algum tempo sem escalar ele se sentiu inseguro em prosseguir e preferiu desescalar até o último grampo para que eu continuasse a conquista.

Passei este lance mais difícil, que por sinal eh lindíssimo, bati um grampo e novamente ofereci que ele subisse. Agora a via perdia inclinação e ficava bem mais fácil. Ele subiu e mandou bem, subindo uns 40m para bater o que foi o último grampo da via.

Já naquele mesmo dia saímos pelo cume felizes pela bela via que tínhamos aberto.

Demos o nome de Novos Horizontes pqo visual daquela face do costão é lindo porém ele era pouco explorado até então.

Voltei mais duas vezes na via para levar alguns amigos e aproveitei pra intermediar os lances que ficaram mais expostos e marcar a trilha.

Bem… a graduação sugerida ficou III com IV e o croqui vcs encontram neste site.

Sugiro a todos que repitam a via. De preferência na parte da tarde que é quando ela fica na sombra.

Boa escalada a todos!

Leandro Pestana (CNM)

Escalada e caminhada na Bolívia e Peru

Escalada e caminhada na Bolívia e Peru

Bolívia

Huayana Potosi

Huayana Potosi

Comecei a viagem por La Paz (Bolívia), onde após uns 4 dias de aclimatação na cidade (fazendo algumas caminhadas ou conhecendo um pouco da cultura da região) fui em direção ao Huayna Potosi, na Cordilheira Real, com um guia e um carregador/cozinheiro.

No primeiro dia, foi só para chegar ao acampamento base. No segundo dia, foi um dia de treinamento em gelo e neve para me adaptar e aprender a utilizar o piolet e os crampons. No terceiro, foi o ataque ao cume (saindo as 2 da manhã), chegamos as 9 da manhã aos 6.088m do Huayna Potosi num tempo bem fechado, voltamos para o acampamento base, desmontamos tudo e voltamos para La Paz no mesmo dia.

Peru

No dia seguinte, estava colocando o pé na estrada em direção a Cusco (Peru). Fui metade do trajeto de ônibus (passando pelo lago Titicaca) e a outra metade de avião. Após dois dias de descanso, fui fazer a Trilha Inca até Machu Picchu. Foram 4 dias de caminhada, num total de 42 km, variando de uma altitude de 2.500m a 4.200m até chegar às ruínas de Machu Picchu da civilização Inca.

Dentre os 4 dias, o dia mais cansativo, com subidas mais ingrimes foi o segundo e o último dia dia foi o mais leve, com apenas 2 horas de caminhada para baixo (porém acordando às 4 da manhã para pegar o nascer do sol em Machu Picchu). Atualmente, para fazer a Trilha Inca é necessário agendar com 1 ou 2 meses de antecedência em alguma agência de turismo, sendo limitada a entrada de 250 pessoas por dia no caminho, porém a estrutura de guias, carregadores e cozinheiro é muito boa.

Depois, segui a viagem rumo a Huaraz – também no Peru – (mais um trecho com um pouco de avião e um pouco de onibus), uma cidade que fica uns 400 km ao norte de Lima, aonde se encontra a Cordilheira Blanca. Inicialmente, fui com a intenção de fazer o Monte Huascaran, que é o ponto mais alto da região. Porém, ao chegar fui informado de que as condições climáticas não estavam favoráveis para ir até essa montanha ou qualquer outra ao seu lado, pois estava com um excesso de neve, o que dificultaria a subida.

Então partimos para um plano B, decidimos subir o Tocllaraju. No primeiro dia, fomos até o acampamento base. Mas ao chegar as noticias não eram muito boas, pois as outras pessoas que se encontravam lá não estavam conseguindo fazer cume devido ao tempo não muito bom. No segundo dia, tinhamos que decidir se realmente faríamos o Tocllaraju ou se faríamos outras montanhas ao redor, mas ao amanhecer, o tempo estava muito bom e decidimos continuar até o acamapamento alto. No terceiro dia, as 2 da manhã (novamente) iniciamos o ataque ao cume e as 8 da manhã chegamos aos 6.034m do Tocllaraju e retornamos ao acampamento base. No quarto e último dia, simplesmente, fizemos o retorno a Huaraz.

Ainda em Huaraz, como me sobraram uns dias e há uma infinidade de agências de turismo oferecendo varios serviços, então, resolvi fazer um canyoning numa cachoeira no meio da estrada, finalizando com um rapel em uma ponte para passar o tempo e relaxar um pouquinho.

Também tenho contatos (telefone, e-mail e/ou endereço) de varias agências, lugar para ficar (hotel, pousada, alojamento…), guias e pessoas que oferecem serviços para quem quer escalar ou fazer trekking pela Bolivia e pelo Peru.

Recomendo qualquer um que goste de escalar ou caminhar, fazer alguma dessas.

Abraços,
Vinicius Araujo

Vinicius no cume do Huayana Potosi

Vinicius no cume do Huayana Potosi

Vinicius no cume do Tocllaraju

Vinicius no cume do Tocllaraju

 
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