Meio Ambiente: As Ações do CNM!!!

No dia 09 de março de 2020, ainda como parte das celebrações de aniversário de 15 anos do Clube, e inserida na programação do mês das mulheres, Stephanie Maia e Eny Hertz, apresentaram um resgate histórico das ações ambientais do Clube desde a sua fundação. No período em que as palestrantes trabalharam juntas na diretoria ambiental do clube, nos anos de 2015 e 2016, foram responsáveis pela organização do III Seminário de Mínimo Impacto, por mediar relação do clube com o Parque Estadual da Serra da Tiririca, principal lócus das ações ambientais, bem como promover mutirões de limpeza e manejo de trilha. A palestra trouxe o histórico organizado em ordem cronológica todas as contribuições do clube à causa ambiental, visando debater o papel e a responsabilidade social que o CNM, bem como toda a comunidade montanhista, compartilham em relação ao meio ambiente.

Faça aqui o download da palestra: https://drive.google.com/open?id=1eJ0l6piwataW2VqLMPUGS4v3a1nI9Qt4

Nota CBME: montanhistas unidos contra o COVID-19

A Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada (CBME) publicou uma nota no dia 24/03/2020 sobre a prática do montanhismo frente à pandemia do COVID-19 e vimos aqui atualizar as orientações.

A CBME
reenfatiza a necessidade de todos seguirem as medidas preventivas estipuladas pelas autoridades para ajudar a controlar a propagação do coronavírus. Tendo em vista o cenário atual da pandemia e em consonância às suas entidades membros, a CBME recomenda que todos os montanhistas – caminhantes de trilhas e escaladores – sigam as recomendações de permanecer em isolamento social e ficar em casa o maior tempo possível.

A decisão de ficar em casa não é fácil e sabemos o impacto que ela tem nas nossas vidas. Sentimos falta do cheiro do mato, de mergulhar na cachoeira, de tocar a pedra, de sentir o braço bombar, de estar com  amigos. A escalada, a trilha, o montanhismo, o boulder nos definem, são parte de quem somos. Entendemos o sentimento e compartilhamos as saudades, a necessidade, a vontade.

Mas nesse momento, mais do que nunca, precisamos aplicar os conhecimentos adquiridos na montanha – interdependência, parceria, gerenciamento de risco, etc. – à vida cotidiana. O conceito de que a nossa  segurança e a do próximo é consequência da decisão de cada um deve ser aplicado também nas escolhas diárias, o que atualmente pressupõe evitar a circulação o máximo possível.

Nossos projetos de trilhas, de mandar aquela via ou aquele problema ou chegar naquele cume podem esperar. O momento é de solidariedade, de empatia, de união em prol do bem comum, em prol de toda a sociedade.

Contamos com vocês! Fiquem em casa!

Vejam também algumas perguntas e respostas e dicas aqui.

Para ler no site, clique aqui http://www.cbme.org.br/novo/uncategorized/nota-cbme-montanhistas-unidos-contra-o-covid-19-atualizacao/

INSCRIÇÕES ABERTAS – CBE 2020

O Curso

O CNM oferece o Curso Básico de Escalada (CBE), que consiste na capacitação do aluno em ser um participante de escalada, ensinando as técnicas básicas necessárias para que o praticante possa escalar com segurança, conhecimento e ética.
Curso Homologado Femerj
As aulas irão abranger os seguintes tópicos: Ética na montanha; Primeiros socorros; Animais peçonhentos; Apresentação de material técnico; Nós; Segurança; Top Rope; Técnicas de Ascensão; Rapel; Escalada livre; Escalada em artificial; Escalada em chaminé entre outros.

O nosso CBE cumpre com os requisitos necessários exigidos pela Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro – FEMERJ e o certificado do curso é homologado pela Entidade.

Programação

O CBE consiste em 16 aulas, das quais 8 são práticas e ocorrem aos finais de semana, enquanto que 8 são teóricas e acontecem durante a semana na sede do clube no horário da noite (19:40 às 21:40).

Cada turma terá um calendário pré-estabelecido, mas suas datas podem ser alteradas em função da previsão do tempo, de algum contratempo não previsto ou se previamente combinado com todos os participantes. O tema da aula poderá ser alterado devido a disponibilidade dos guias.

Na maioria das vezes as aulas ocorrem em Niterói, porém, algumas delas podem ocorrer no Rio de Janeiro ou na região serrana fluminense.

As aulas terão início no dia 09/03/2020 com previsão de término em 10/05/20 conforme calendário exposto abaixo.

O aluno deverá ter disposição de data para todas as aulas do calendário. Informações a respeito de faltas e custos de aulas de reposição encontram-se na ficha de inscrição disponível no título “Inscrições” desta página.

Custo

O curso tem um custo de R$ 850,00 a vista ou pode ser parcelado de acordo com o PagSeguros (com juros).

A confirmação da reserva da sua vaga será feita mediante o pagamento do curso no site. Mas se um por um acaso, você tenha feito o pagamento da reserva e o curso não possa ocorrer, devolveremos imediatamente e integralmente o que foi pago.

Vagas

A turma terá um mínimo de 6 e máximo de 10 alunos.

Pacote

Ao se inscrever no curso, além das aulas, o aluno terá direito a:

1 – Uma semestralidade de associado do CNM;

2 – Uma camisa de algodão do CNM;

3 – Uma unidade do livro Escale Melhor e com Mais Segurança;

4 – Empréstimo de kit básico para as aulas de escalada (Capacete, cadeirinha, mosquetões, cordeletes, fitas e freio atc), EXCETO sapatilha. OBS: O(A) aluno(a) deverá adquirir a sapatilha antes do início das aulas práticas de escalada. Recomenda-se que antes do início do curso o(a) aluno(a) compareça a alguma reunião social do clube a fim de ser orientado(a) a respeito da sapatilha.

Ao final do curso, o aluno, caso esteja apto, recebe um certificado de conclusão do CBE.

Pré-requisitos

Qualquer pessoa que tenha condições físicas para a prática de esportes está habilitada para fazer o curso e não é preciso ser membro do clube para participar.

A idade mínima para participar do curso é de 18 anos.

Instrutores

Os instrutores do CBE são formados pelo corpo de guia de escalada do CNM, de forma voluntária, que possuem formação e experiência suficientes para promover a atividade com a qualidade e segurança exigidas.

Próxima Turma

Segue abaixo o cronograma da próxima turma que terá início no mês de março de 2020:

09/03/20 (seg)   – Aula 01 (teórica) – Montanhismo

12/03/20 (quin) – Aula 02 (teórica) – Materiais

14/03/20 (sab) – Aula 03 (prática) – Top Rope, Treinamento de Quedas e Nós

15/03/20 (dom) – Aula 04 (prática) – Rapel / Nós

19/03/20 (quin) – Aula 05 (teórica) – Téc. Escalada

21/03/20 (sab) – Aula 06 (prática) – Nós, Ascensão e Top Rope

22/03/20 (dom) – Aula 07 (prática) – Chaminé, artificial e Nós

26/03/20 (quin) – Aula 08 (teórica) – 1ª Avaliação de Nós

28/03/20 (sab) – Aula 9.1  (Prática) – Escalada 1

29/03/20 (dom) – Aula 9.2(Prática) – Escalada 1

02/04/20 (quin) – Aula 10 (Teórica) – Animais Peçonhentos

04/04/20 (sab) – Aula 11.1 (Prática) – Escalada 2

05/04/20 (dom) – Aula 11.2 (Prática) – Escalada 2

06/04/20 (seg) – Aula 12 (teórica) – História do Montanhismo

16/04/20 (quin) – Aula 13 (teórica) – Prevenção de Acidentes

18/04/20 (sab) – Aula 14.1 (Prática) – Escalada 3

19/04/20 (dom) – Aula 14.2  (Prática) – Escalada 3

23/04/20 (quin) – Aula 15 (teórica) – Prova Teórica Escrita

25/04/20 (sab) – Aula 16.1 (Prática) – Prova Prática (Procedimentos e Nós)

26/04/20 (dom) – Aula 16.2  (Prática) – Prova Prática (Procedimentos e Nós)

02/05/20 (sab) – Eventual Reagendamento de aula por fatores climáticos

03/05/20 (dom) – Eventual Reagendamento de aula por fatores climáticos

09/05/20 (sab) – Eventual Reagendamento de aula por fatores climáticos

10/05/20 (dom) – Eventual Reagendamento de aula por fatores climáticos

 

OBS: O aluno deverá se organizar de forma a estar disponível para fazer as aulas em todas as datas acima.

OBS2: Nas aulas práticas em vias de escalada (Escalada 1, 2 e 3), os alunos farão as aulas ou no sábado ou no domingo, de acordo com critérios estabelecidos pelo corpo de guias.

Inscrições:

Para realizar sua inscrição o aluno deverá realizar a compra do curso na loja do CNM e após a confirmação do pagamento deverá preencher a ficha de inscrição e o termo de conhecimento de riscos da atividade. A ficha de inscrição, o termo de conhecimento de riscos e um atestado médico lhe liberando para a prática de atividades físicas deverão ser entregues na sede do clube até o início das aulas.

OBS: Antes de realizar a compra leia atentamente a ficha de inscrição, que contém disposições gerais a respeito do curso, política de cancelamento etc.

1) Link do curso na loja do CNM : https://www.niteroiense.org.br/produto/curso-basico-de-escalada/

2) Ficha de Inscrição: Ficha Inscricao CBE

3) Termo de conhecimento de riscos: Termo de Responsabilidade de Risco CNM

 

15 Anos do CNM

15 Anos do CNM

No dia 30/11/2019, comemoraremos os 15 anos de Fundação do Clube Niteroiense de Montanhismo. E para esse dia especial, teremos muitas atividades. Confira abaixo a nossa programação:

Invasão de Escalada e Trilhas em Itacoatiara
Local: Itacoatiara
Hora: 8H
Ponto de Encontro: Gramado em frente ao Costão

Churrasco
Local: Sede do CNM
Hora: A partir das 14H
Convites vendidos EXCLUSIVAMENTE na loja virtual do clube https://www.niteroiense.org.br/produto/churrasco-15-anos/
Valor: R$ 30,00 – Comida Liberada
OBS: AS BEBIDAS SERÃO VENDIDAS NA CANTINA DO CLUBE

Formatura do CBM 2019
Local: Sede do CNM
Hora: 17H
Vamos dar boas vindas aos novos montanhistas!!!!!! Teremos a cerimônia de entrega dos certificados.

 

Nono (último) dia no Tour do Mont Blanc

Dia 9: Tour do Mont Blanc

No nosso último dia, voltamos para Les Houches, o ponto de partida do roteiro clássico do Tour.

Começamos a caminhar tarde, às 10h45, pois demoramos a ajeitar tudo e comprar comida. A partir do pequeno pórtico, levamos 1h45 para chegar no Col de Volza, a 1665 mts, mesmo errando o caminho na saída da cidade. Uma subida chata e íngreme em asfalto e estrada de chão.

Por conta do horário, desistimos de passar pelo Col du Tricot e começamos a descida para Les Contamines.

Ficamos um pouco triste pelo Igor porque a maior parte do caminho foi por estradinhas e vilarejos. Passamos por alguns poucos trechos de trilha. Definitivamente passar pelo Col du Tricot deve ser muito mais interessante.

Quase chegando a Les Contamines, o calor e as voltas pelos vilarejos estavam me irritando. A ponto de pensar em parar na estrada e pegar o ônibus para Saint Gervais e voltar para Chamonix. Mais uma vez a determinação do Lucas me salvou. A 20min de Les Contamines paramos para tomar banho de cachoeira, o que também salvou o dia.
Chegamos em Les Contamines, às 16h30 e concluímos nosso Tour do Mont Blanc.

Foi uma experiência sensacional, pelas paisagens e pelas pessoas com quem interagimos.

Economizamos um dia em cada trecho longo que fizemos: de pouco acima de Courmayer até La Foully e de Trelechamp, acima de Argentiere, até Les Houches. Cada um destes trechos são desdobrados em dois dias no roteiro clássico do Tour de 11 dias. E foram os dias mais bonitos, opostos geograficamente em relação ao maciço do Mont Blanc e com visões espetaculares das cadeias de montanhas de cada lado, italiano e francês. Passamos por variantes altas nos dois trechos, pouco ou não utilizadas no Tour, e realmente só encontramos montanhistas locais ou poucos “turistas” como nós, sendo nosso quarto e oitavo dias, respectivamente.

Em nosso roteiro, depois do primeiro dia, alternamos entre um dia pesado e um dia mais leve, o que mostrou que é bem razoável fazer o Tour em 9 dias, ficando em abrigos. O roteiro foi definido em parte pela escolhas dos abrigos. Gostei muito de ter começado em Les Contamines, mas não de ter feito o trecho de Les Houches  a Les Contamines por último. A divisão dos trechos poderia ter ficado mais equilibrada, parando o segundo dia no Lac Combal, terminando o quarto dia no Rifugio Elena, em vez de ir direto a La Foully, e estendendo o sétimo dia até La Flegere, em vez de parar em Trelechamp.

O Lucas me surpreendeu pela força nas subidas e determinação, além do seu usual encantamento por tudo e prazer por interagir com as pessoas. Ele me lembrava que tínhamos que parar para comer e confiou nos planos mais ousados, mesmo quando outros praticamente nos chamaram de loucos. “Parceiraço”!!! E foi também muito legal ter o Igor no dia final.

Lembranças para sempre! Excelente experiência!

Agradeço ao André Luiz Rocha , fisioterapeuta, no tratamento das dores musculares, desde janeiro e à karine Rocha @corpoterapia.karine, da ATP, pelas orientações na preparação física, e especialmente aos amigos do CNM, #clubeniteroiensedemontanhismo , do CET, e do CEG que participaram comigo das atividades preparatórias, caminhadas e mesmo “roubadas” e escaladas.

Agradeço também à Thaís Cavicchioli Dias, cujos relatos feitos no Blogdescalada ajudaram bastante no nosso planejamento.

 

Oitavo dia no Tour do Mont Blanc

Dia 8: Tour du Mont Blanc

Outro dia de longa caminhada na nossa programação.
Iniciamos no refúgio Maison La Boerne, em Trelechamps, a 1385 mts, às 8h50, atrasados em relação ao plano inicial, com destino a Les Houches, indo ao Lac Blanc. Um dia pesado e eu ainda o tornei mais difícil ao optar por fazer uma variante por cima não prevista no roteiro do Tour.

Levamos 2h15 para chegar ao Lac Blanc, que está a 2353 mts, passando pelas famosas escadas e cabos de ferro. O Lac Blanc (Branco ) estava ou é verde. Após tirarmos muitas fotos, paramos para comer, ficando lá uma hora.

Foi neste ponto, que resolvemos, por minha insistência, mudar o plano original que era seguir o trajeto usual doTour do Mont. Em vez descermos até o Refúgio de La Flegere, a 1877 mts, para depois subir para Plan Praz e para o Col du Brevent, tomamos uma variante não prevista no roteiro do Tour.

Seguimos por cima, descendo e subindo, passando pelo Index , a 2385 mts, descendo e subindo ao Col de la Gliere, a 2461 mts, com trechos de cabos de ferro e passagens delicadas em neve e gelo no final. Lá vimos os pequenos, mas belos Lacs Noirs.

No caminho, encontramos alguns Ibex (bouquetins), os cabritos dos alpes, caminhando na trilha. Paramos para esperar que se decidissem para onde iriam, torcendo para que não viessem em nossa direção. No Col, vimos uma fêmea com um filhote. Em ambos os casos, sessões de fotos, pois só havíamos visto este animais no Bonhomme, no primeiro dia.

No início do dia, estava levemente nublado mas o sol foi ganhado espaço e tivemos belas visões do Mont Blanc.
Neste dia, caminhamos sempre com a visão de Chamonix, no vale abaixo, e das montanhas nevadas.

Nesta variante, vimos também as montanhas por trás desta cadeia da reserva natural das Aiguillles Rouges, que não se vê de Chamonix.

Do Col de la Gliere, passamos para o Col du Cornu, a 2406 mts, atravessando outra parte com neve acima do Lac Noirs, em um trecho fácil e muito cênico. Entretanto, estávamos demorando mais do que esperávamos e eu já meu perguntei sobre quem foi “infeliz” que teve a ideia de fazer aquela variante.

O Lucas me consolou dizendo que estava muito bonito. Dali descemos, por curvas de nível, até o Plan Praz, a 2075 mts, na base subida para o Col du Brevent. A variante nos levou onde precisávamos chegar, mas gastamos 4h desde o Lac Blanc, enquanto outro grupo gastou 3 horas descendo por La Flegere e subindo até ali.

E ainda gastamos tanta energia que tivemos que parar para comer em um bar panorâmico, o que nos tomou em torno de 1h10. Já passava de 17h30, quando começamos a subida para o Brevent e com muita disposição e fazendo força mesmo, chegamos ao último cume do dia, a 2525 mts, em 1h. Mesmo preocupados com o horário, paramos para tirar fotos. A visão do Mont Blanc e das demais montanhas daquele ponto é magnífica.

Às 18h53, iniciamos a longa e temida descida até Les Houches, a 1007 mts, ou seja, mais de 1500 mts declive.
Passamos, às 19h40, no Refúgio Bellachat, a 2152, onde esperávamos conseguir água, pois o restaurante no Brevent estava fechado, mas não tivemos sucesso. Descemos com menos de 1 litro de água. Não arrisquei pegar água na descida, pois havia muitas ovelhas.

Chegamos na estação de trem de Les Houches às 21h55, já escuro. Exaustos, depois da descida interminável, parecida com a descida da Pedra do Sino, no final da Travessia Petrópolis Teresópolis, ou dos Três Estados na Travessia da Serra fina.

Percorremos entre 24,5 km e 26km em 13h05, com paradas. No último quilômetro, Lucas, que havia me cedido os dois tensores que levamos, sentiu dores em um dos joelhos e reduzimos o ritmo.

Esperamos ainda até às 22h20 para pegar uma condução para o hostel em Chamonix, onde meu filho mais novo nos aguardava com a janta pronta. Ele chegou naquele domingo para fazer o último trecho do nosso Tour.

 

Sétimo Dia no Tour du Mont Blanc

Dia 7: Tour du Mont Blanc

Era para ser um dia de esforço médio. Uma boa subida no início, partindo de Trient, a 1279 mts, até o Col de Bame, a 2191 mts.
Descemos até o Col des Posettes, a 1997 mts , subimos até a Aiguillette des Posettes, a 2201 mts. Por fim, uma longa descida até o Auberge La Boerne, a 1385 mts, em Tré-Le-Champs.

Entretanto, Lucas resolveu que alcançaríamos os franceses, que conhecemos nos dois últimos dias, e que saíram 30min antes de nós.
Ainda consegui segurá-lo nos primeiros 15 min, até entrarmos na trilha. Aí avistamos uma longa fila, inclusive com mulas, que logo identificamos que eram da empresa contratada pelo outro grupo de senhoras e de senhores franceses que conhecemos nos primeiros dias do Tour. Eles encurtaram o trecho entre La Foully e Champex-Lac pegando um ônibus.
Então, entrei na onda do Lucas e adotamos um ritmo realmente forte. A placa na entrada da trilha, no camping, previa 2h30 até o Col de Balme e fizemos em 1h28. Passamos os dois grupos de franceses, o que rendeu olhares abismados, elogios e brincadeiras: “Brazilian Express”. Foi divertido, mas cansativo. Triste foi nos despedir dos dois grupos, que desceram oara Le Tour, terminando a jornada deles (sem fechar o circuito).

Do Col de Balme, que fica na fronteira da Suiça com a França, avistamos o Mont Blanc e as vilas Le Tour, Argentiere e Chamonix. O que dá aquela sensação de falta pouco.

Continuei um pouco desanimado, pela despedida e pelo esforço da primeira subida, mas me esforcei para me concentrar no objetivo do dia e chegar até o abrigo.

Como chegamos cedo, deixamos as mochilas no abrigo e descemos mais 20min até Argentiere, para almoçarmos e comprar mantimentos para o próximo dia.

Sexto Dia no Tour du Mont Blanc

Dia 6: Tour du Mont Blanc

O plano para o dia foi fazer a variante da Fênetre D’Arpette (2665 mts) partindo de Champex-Lac (1467 mts) e chegando em Trient (1279 mts), quase 1200 mts de desnível positivo e quase 1400mts de desnível negativos.o

A subida foi realmente puxada, com trecho bem íngreme no final e cheio de pedras soltas, mas nos sentimos bem, caminhamos em um ritmo constante. O dia anterior serviu como recuperação.

Subimos em 3h20, bem próximo do tempo previsto, apesar de termos passado da entrada da trilha no início e feito um desvio proposital para caminharmos mais em meio à floresta de pinheiros.

Ficamos mais de 1 hora neste Col, uma passagem estreita na montanha, uma janela (fênetre) de fato. Aproveitamos para subir por uma pedras até alcançar um pequeno cune, a mais de 2700 mts. Um caminho de pedras que lembrava trechos das prateleiras, nas Agulhas Negras, até com um lance de IISup para alcançar um o cume.

A descida foi realmente brutal, muitas pedras soltas e muito calor. Descemos. muito lentamente. Paramos no Chalet du Glacier para comer, depois de mais de 1h30 descida, e aproveitamos para tomar um banho de cachoeira, o que já estávamos planejando há alguns dias.

E foi banho de cachoeira com água de degelo de glaciar (Glacier de Trient) dos alpes suíços!!!

Demais! Super gelada, não consegui nem ficar por 30 segundos cada vez que entrei na água. Lucas chegou a ficar por 1 minuto, recorde!!!
Foi revigorante! Grande destaque do dia.
Depois caminhamos felizes, ainda descendo por mais 50 minutos até o refúgio em Trient.

Quinto Dia no Tour du Mont Blanc

Dia 5: Tour du Mont Blanc

Hoje fomos de La Fouly a Champex- Lac. Um trecho curto de 4h de caminhada, em meio a bosques de pinheiros e cruzando pequenas vilas. Iniciamos às 11h, bem tranquilos, descendo de 1600mts de altitude a 1100 mts e depois subindo para 1467mts.

Em La Fouly, passamos por um parque público com um muro de escalada muito interessante para uma vila tão pequena, apesar de muito turística. E ainda mais surpreendente foi ver a independência de crianças bem novinhas, até com 3 ou 4 anos, ao fazer arvorismo.

Quase chegando a Champex- Lac, passamos por um point de escalada esportiva bem estruturado.

Foi um dia de relaxamento e recuperação.