A conquista do K2

A conquista do K2

Publicado no Boletim CNM MAR/2015

O K2 é segunda montanha mais alta do mundo, com 8.611 metros de altitude e é considerada por muitos como a montanha mais difícil de alcançar o cume. O ano de 2008 foi marcado por um trágico acidente, no qual morreram 11 montanhistas de diversas nacionalidades e essa história motivou o autor Graham Bowley a escrever o livro “Morte e Vida no K2” no qual relata os dias que cercaram essa tragédia. Porém, abaixo segue um trecho do livro no qual conta um pouco sobre a história da conquista desta pirâmide do Himalaia que seduz muitos montanhistas há décadas:

“ A cordilheira de Karakoram faz parte do Himalaia ocidental e forma um divisor de águas entre o subcontinente indiano e os desertos da Ásia Central. Ali, quatro picos com mais de 7.900 metros ficam a 24 quilômetros um do outro. Entre um pouco mais nesse território de gelo e morena e finalmente, depois de três dias, surge, acima de todos esses imponentes gigantes, o K2, a segunda mais alta montanha do mundo.

O modo como o K2 ganhou seu nome tornou-se lenda. Em setembro de 1856, um pesquisador britânico do Grande Projeto de Topografia Trigonométrica da Índia, tenente Thomas G. Montgomerie, escalou um pico na Caxemira carregando teodolito, um quartzo e uma prancheta topográfica. Sua tarefa era determinar a fronteira imperial do Raj.

Duzentos e vinte e cinco quilômetros ao norte ele viu duas montanhas imensas, que esboçou em seu caderno em tinta, acima de sua própria assinatura ondulada e imponente. Ele as chamou de K1 e K2. O “K” de Montgomerie significava Karakoram. (Ele registrou desde K1 até o K32 e assinalou a altura do K2 em 8.619 metros, apenas 8 metros a mais). Mais tarde se descobriu que o K1 tinha um nome local, e ficou registrado nos mapas como Masherbrum. Mas o K2 não tinha, por esse motivo o nome de Montgomerie pegou.

Cinco anos depois da visita do tenente, outro robusto e severo construtor do império britânico, Henry Haversham Godwin-Austen, chegou mais perto do K2, tornando-se o primeiro europeu a subir ao glaciar de Baltoro.

Em reconhecimento por seu feito, uma moção foi proposta, em 1888, à Royal Geographical Society em Londres, para que o K2 “no futuro seja conhecido como pico Godwin-Austen”. A moção foi rejeitada, mas o nome permaneceu em alguns mapas e matérias de jornal até meados do século XX. Ele carregava traços coloniais, no entanto, e no fim “K2” venceu, embora o nome de Godwin-Austen ainda identifique o glaciar ao pé da montanha.

(…)

Nos anos imediatamente posteriores à Segunda Guerra Mundial, as hostilidades podiam ter terminado ao redor do mundo, mas ainda havia as rivalidades nacionais na arena do Himalaia. Em 1950, uma expedição de alpinistas franceses foi a primeira no mundo a escalar um pico acima de 7.900 metros ao chegar ao cume do Annapurna I, no Nepal. Em 1953, o monte Everest, o mais alto de todos eles, foi conquistado pelos ingleses; a notícia do acontecimento chegou a Londres na noite da coroação da rainha Elizabeth II e foi motivo de celebração nacional.

Na primavera de 1954, foi a vez da Itália engrandecer sua reputação nacional e reformular seu temor pós-guerra, quando uma expedição chegou ao Paquistão para conquistar as escarpas do K2.

A expedição era composta por 11 alpinistas, quatro cientistas, um médico, um cineasta, dez carregadores de altitude hunzas e quinhentos carregadores adicionais. Juntos eles levaram nos ombros mais de 13 toneladas de suprimentos, incluindo 230 cilindros de oxigênio suplementar.

O autocrático líder da expedição, Ardito Desio, era um geógrafo e geólogo de Palmanova, no nordeste da Itália. Homem ambicioso, foi apelidado de Il Ducetto, ou Pequeno Mussolini, pelos membros da equipe. Para demonstrar sua séria intenção, antes de se aproximar a pé. Desio e três companheiros circundaram a montanha num DC-3. O exército paquistanês auxiliou sua aproximação construindo pontes sobre as ravinas, e, num eco da guerra precedente, instou seus alpinistas nas encostas, pelo rádio no acampamento-base, a tornarem-se “campeões de sua raça”. Ao entrarem pelo terreno despovoado do vale circundante, alguns dos carregadores tiveram cegueira de neve depois que Desio se recusou a os equiparem com óculos de sol adequados. Os carregadores chegaram a encenar uma revolta, mas foram aplacados por cigarros e gorjetas e pela intervenção do oficial de ligação militar, coronel Ata-Ullah, embora alguns deles depois tenham roubado farinha e o biscoito da equipe.

A escalada em si foi notável pelo uso de um guindaste de aço e 300 metros de cabos de aço para içar suprimentos pesados montanha acima. E após 63 dias de preparação – e da morte de Mario Puchoz, um alpinista de 36 anos e guia de montanha de Courmayeur, em virtude de complicações inicialmente diagnosticadas como pneumonia, mas posteriormente aceitas como edema pulmonar –, à noite de 30 de julho de 1954 dois alpinistas haviam alcançado 7.900 metros e estavam mais ou menos a um dia de escalada do topo.

À primeira luz da manhã, os dois homens, Achille Compagnoni, um alpinista de Lombardia, com 40 anos, o preferido da expedição de Desio, e seu parceiro de 28 anos, Lino Lacedelli, de Cortina d’Ampezzo, escalaram em direção ao cume. Em certo ponto, Compagnoni escorregou e caiu, mas aterrissou em neve macia. Em outro, Lacedelli, ao remover as luvas para limpar os óculos, descobriu que os dedos estavam brancos e insensíveis. Os dois homens estavam carregando pesados tubos de oxigênio. A 183 metros do cume, no entanto, sentiram tontura; o gás tinha acabado e eles tiraram as máscaras.

Acreditando que acima de 8.500 metros a vida sem oxigênio era impossível por mais de dez minutos, eles aguardaram o fim. Quando o fim não veio e eles descobriram que podiam respirar, os dois seguiram em frente, com dificuldade, embora tivessem entrado num estado alucinatório, ambos acreditando que Puchoz, seu colega morto, os estava seguindo logo atrás.

Poucos minutos antes das seis horas da tarde, a encosta ficou plana; eles se deram os braços e, dizendo “Juntos”, pisaram no cume. O K2 tinha sido derrotado. O New York Times publicou a história no dia 4 de agosto de 1954: “Italianos conquistam o segundo mais alto pico do mundo; o monte Godwin-Austen, na Caxemira, é escalado num esforço de 76 dias”.

De volta à Itália, a expedição foi recebida com uma previsível onda de fervor patriótico; um selo foi emitido em homenagem aos alpinistas, e eles foram recebidos pelo papa Pio XII. Seguiram-se também décadas de ressentimento pelo modo como a chegada ao cume havia ocorrido.

Na noite anterior à chegada ao cume, Compagnoni tinha montado o acampamento final mais alto que o combinado com o resto da equipe, e o escondeu atrás de uma rocha. Ele fez isso porque havia um número limitado de equipamentos de oxigênio e ele não queria que outro alpinista, Walter Bonatti, que vinha subindo juntos com um carregador hunza chamado Mahdi, tomasse seu lugar. Bonatti era um montanhista talentoso, mais jovem, e menos favorecido pelo líder Desio, e pelas instituições de escalada italianas.

Em consequência do esconderijo, Bonatti e Mahdi foram obrigados a passar a noite a céu aberto, sobre uma pequena saliência de gelo, na lateral da montanha. Eles de fato tinham levado os equipamentos de oxigênio para o cume e os deixaram na neve. Mahdi, que não estava usando botas de escalada adequadas, teve de descer às pressas, desesperadamente, à primeira luz do dia. Ele sobreviveu, mas perdeu metade de ambos os pés em virtude de geladura, e também quase todos os dedos.

O rancor durou anos na Itália. Bonatti veio se tornar um dos mais bem-sucedidos e respeitados alpinistas de sua geração, e os montanhistas geralmente aceitam essa versão dos acontecimentos. Nos anos 1960, Compagnoni revidou, afirmando que Bonatti tinha esvaziado os tanques de oxigênio, com isso arriscando as vidas dos dois homens que chegaram ao cume. Ele disse que Bonatti também tinha convencido Mahdi a acompanhá-lo até o acampamento final prometendo-lhe, falsamente, tentar chegar ao topo. Bonatti ganhou um processo por difamação contra um jornalista que publicou as afirmações de Compagnoni. Desio retornaria ao Paquistão em 1987 para decidir finalmente a questão de qual pico era mais alto, o K2 ou o Everest. (Um astrônomo da Universidade de Washington tinha anunciado que novos dados fornecidos por um satélite da Marinha mostravam que o K2 poderia ser 243 metros mais alto que o Everest; usando uma tecnologia melhor, Desio e seus colegas descobriram ser o contrário.) Ele também enfrentou perguntas sobre se tinha escondido a verdade acerca do que tinha acontecido na montanha.

Apesar do rancor, o feito da equipe italiana ainda estava de pé. Quase cem anos após o primeiro vislumbre do K2 por Thomas Montgomerie, dos Engenheiros Reais, o homem tinha finalmente chegado à neve no topo do K2. “

 

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20091120 - ROMA - HUM - ALPINISMO, MORTO LINO LACEDELLI, CONQUISTO' IL K2 NEL 1954 - Un'immagine (data non disponibile) che riproduce l'itinerario seguito nel 1954 per raggiungere la vetta del K2. Cinquant'anni dopo, gli italiani Silvio Mondinelli e Karl Unterkicher hanno raggiunto quota 8.611metri alle 16,40 locali (13,30 italiane). La scalata e' stata fatta in stile 'alpino', senza l' utilizzo di bombole di ossigeno. Successivamente sono giunti in vetta altri membri della spedizione italiana. Lacedelli, da tempo malato, avrebbe compiuto il prossimo 4 dicembre 84 anni. ANSA/archivio/gid

20091120 – ROMA – HUM – ALPINISMO, MORTO LINO LACEDELLI, CONQUISTO’ IL K2 NEL 1954 – Un’immagine (data non disponibile) che riproduce l’itinerario seguito nel 1954 per raggiungere la vetta del K2. Cinquant’anni dopo, gli italiani Silvio Mondinelli e Karl Unterkicher hanno raggiunto quota 8.611metri alle 16,40 locali (13,30 italiane). La scalata e’ stata fatta in stile ‘alpino’, senza l’ utilizzo di bombole di ossigeno. Successivamente sono giunti in vetta altri membri della spedizione italiana. Lacedelli, da tempo malato, avrebbe compiuto il prossimo 4 dicembre 84 anni.
ANSA/archivio/gid

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Cachoeiras de Macacu

Cachoeiras de Macacu

Publicado no Boletim CNM 2015-1

Já havia algum tempo que eu estava querendo descobrir melhor as belezas de cachoeiras de macacu, sabia que ali tinha muitas trilhas e cachoeiras mas mesmo sendo relativamente perto do Rio eu sempre fui deixando para depois. Ano passado começamos a explorar  e vamos tentar mostrar um pouco das investidas que fizemos naquela região

Primeira investida – Travessia São Lourenço x Castália.

Participantes  5: Ary Carlos, Patrícia Lima, Alex Rockert, Leonardo Carmo e Marcelo Sá. Resolvemos fazer a travessia São Lourenço  x Castália que é até bem tranquila de fazer porque na maior parte é só descida, lembra até a descida da pedra do sino, maior porém menos íngreme. Deixamos os carros em castália e pegamos um busão até Friburgo, de lá pegamos outro que vai para são Lourenço e descemos perto do cemitério de são Lourenço que é onde começa a trilha, passamos por algumas pequenas cachoeiras no caminho e no final da travessia saímos na mesma rua onde deixamos os carros.

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É uma boa opção para quem não está muito habituado com trilhas pesadas e quer fazer alguma coisa mais interessante.

Segunda investida- Pedra do Colégio

Depois dessa  resolvemos explorar mais e fomos fazer a pedra do colégio que é um ponto turístico e super conhecido da cidade.  Dessa vez os participantes foram: Ary Carlos , Patricia Lima, Marcelo Sá,  Leonardo Carmo e o Rafael. A gente tinha combinado de levar um amigo (o Luciano) que conhece bem a região e que mora em Maricá mas, como eu já tinha avisado, o cara era enrolado e não deu outra não apareceu no ponto de encontro, não avisou que não estaria lá e nem atendia o celular, Partimos sem ele. Conseguimos achar a entrada da trilha graças as dicas da dona Jacira que é uma senhora que mora bem perto da pedra e quando voltamos da pedra o Luciano me ligou e falou que estava por ali e pelo que ele disse estava perto de onde paramos os carros. Depois de ouvir bastante “causos” do filho da dona jacira seguimos para as cachoeiras do Tenebroso e da Terceira dimensão, como o Luciano já conheça o caminho não precisamos perguntar aos moradores onde ficava a trilha e partimos direto para lá

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Pedra do Colégio

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Cachoeira da terceira dimensão

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Trilha para a pedra do colégio

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Cachoeira do Tenebroso

Terceira investida – Santa Fé

Depois disso resolvi explorar mais e chamei uma galera para me acompanhar em busca de mais cachoeiras.

Fomos ver se achávamos algumas cachoeiras no final da estrada para santa fé e mais um aqueduto antigo  que tem por ali. Dessa vez os participantes foram 9: Ary, Andréa, Mariana, Bia, Leonardo, Michael, Marco Antônio, Alexandre e uma amiga dele que não era do clube. Nesse dia ainda tinha a Patrícia Gregory com mais 3 pessoas  mas eles não conseguiram passar por um trecho na estrada que tinha muitas pedras soltas e voltaram, quando eu parei para esperar e vi que eles não passavam eu voltei para ver o que tinha acontecido mas eles já tinham voltado e foram para outras cachoeiras mais perto do centro.

No final da estrada deixamos os carros e atravessamos a ponte que tem lá.

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Logo na ponte  tem 2 opções, ou você vai para a direita subindo em direção à pedra do faraó ou segue para a esquerda em direção ao centro e passando pelas cachoeiras que fomos da outra vez (Tenebroso e 3ª dimensão) optamos por seguir para a direita. Logo no início achamos a cachoeira da tartaruga que tem um poço muito gostoso de ficar e uma hidromassagem natural deliciosa.

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Já de cara  inauguramos a primeira cachoeira e depois seguimos trilha acima, passamos por outros poços e pelo lago azul que ninguém acreditou que fosse aquilo porque era muito pequeno  e pela fama achávamos que seria uma coisa bem maior, nada mais é do que um laguinho que tem muito calcário no fundo e por isso a água fica bem limpa e quando o sol bate ela fica um pouco azulada.

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Lago Azul

Seguimos trilha acima e achamos outros locais bons para dar uma refrescada  mas não paramos até acharmos uma praia bem interessante e com uma cachoeira mais abaixo que não sei o nome, depois eu dei uma explorada e achei o caminho até a base dela, só quem desceu fui eu, o Michael e a Andréa , o resto ficou na prainha relaxando. Depois seguimos mais acima da trilha mas no final só achamos uma cerca e uma cabana destruída e voltamos dali para a cachoeira da tartaruga que ficava já perto de onde deixamos o carro.

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Prainha

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Cachoeira abaixo da prainha

Na volta descobrimos onde ficava o Aqueduto mas 2 caras nos perguntaram “Vocês vão assim???  Achei estranho a pergunta, como assim? Tem que ir como? Depois eu entendi, ele falou que ali tem muitas cobras e que eles iam de perneira porque era muito perigoso, do jeito que falaram parecia que tinha uma cobra a cada metro quadrado da trilha, com isso as meninas ficaram com receio e não foram com a gente, encontramos logo o aqueduto mas como um dos caras disse que era a coisa mais linda do mundo achamos  que devia ser outro mais para frente e andamos bastante por cima do murinho que levava água do rio até o aqueduto tentando achar a coisa mais linda do mundo que o cara falou. Chegamos no rio e descobrimos que era mesmo aquele  aqueduto lá da frente..rs.  Voltamos até o carro sem ter visto uma cobrinha sequer e partimos. Realmente o pessoal é mesmo exagerado por ali.

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Aqueduto

Quarta investida – Santa fé descendo em direção ao centro

Participantes :  Ary, Patrícia lima, Andréa, Lohany e Leonardo

Resolvemos voltar ao mesmo ponto de partida, a ponte, só que dessa vez fomos descendo o rio para a esquerda.  Descemos a trilha na intenção de chegar até as cachoeiras do tenebroso para conhecer toda a extensão da trilha já que eu só conhecía vindo do centro até ela e dessa vez chegaríamos por cima vindo de santa fé.  Andamos um pouco e quando vimos uma trilha indo em direção a um barulho de cachoeira saímos da trilha principal e descemos para investigar, chegamos em um rio quase no topo de uma cachoeira, ao lado descobrimos uma trilha e por ela conseguimos chegar na base da cachoeira onde tinha um poço bem fundo e ótimo para tomar banho.

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Cachoeira do Jequitibá

Dali a cachoeira segue e forma logo outra mais abaixo que é a cachoeira do jequitibá, basta pegar uma trilha na base e descer até o poço da cachoeira do jequitibá, ficamos um tempo ali e lanchamos.

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Seguimos mais um pouco e achamos o jequitibá que dá nome à cachoeira com um buraco no tronco que dava para entrar umas 4 pessoas ao mesmo tempo.

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Jequitibá gigante

Seguimos a trilha e achamos mais abaixo outro poço e é claro paramos para mergulhar, quando a Lohany foi subir uma pequena cachoeira achou uma cobra não venenosa, uma caninana, se refrescando na pedra ao lado.

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Caninana

Dali voltamos para a trilha principal e continuamos a descer até achar a entrada da trilha para as cachoeiras do tenebroso e terceira dimensão.

Depois de ficar um pouco curtindo as cachoeiras voltamos pela trilha até a ponte onde deixamos o carro e ainda paramos para mais um mergulho no rio para tirar a poeira da trilha.

De lá voltamos para casa.

Quinta  investida – Travessia Theodoro de Oliveira x Boca do mato

Participantes: (Ary, Andréa, Leonardo, Tauan, Lohany)

Dessa vez fomos fazer outra travessia conhecida de cachoeiras de macacu que é a travessia Theodoro de oliveira x boca do mato,  ela começa no alto da serra na rua que passa atrás do posto da patrulha rodoviária.

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A trilha começa no final dessa rua

Deixamos o carro na entrada da sede dos 3 picos em boca do mato e pegamos um busão até o posto da polícia no alto da serra, dali seguimos a rua e quando ela termina começa a trilha, o curioso é que, como ali era a antiga estrada para Friburgo, a gente anda um bom trecho da trilha com o piso de asfalto com plantas e a mata fechando os dois lados da estrada depois é só descida o que faz com que seja bem leve,  ideal para quem está começando a fazer trilhas.

A trilha é dividida em 2 trechos, a primeira parte tem um bom trecho com o piso de asfalto apesar de estar dentro da mata, deve ser muito bom para fazer de bike, depois ele termina na beira da estrada e tem que andar cerca de 800 metros pelo acostamento até entrar novamente na mata.

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Entrada para a segunda parte da trilha

Depois que entra na segunda parte a trilha começa a descer e passa pelo ponto onde as locomotivas se abasteciam de água ainda é possível ver alguns pequenos trechos com os trilhos enferrujados.

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Encontramos algumas cachoeiras e paramos apenas em uma para dar um mergulho até porque estava ameaçando cair uma chuva nesse dia mas felizmente só no final que deu  uma chuva leve e que não durou mais que 5 minutos, nem cheguei a colocar o anorak porque vi que não demoraria a parar.

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Na volta encontramos algumas casas mas não vimos ninguém , somente alguns gatos que estavam morrendo de fome e vieram correndo ver se conseguiam alguma comida com a gente, a Lohany que é doida por gatos se apaixonou logo e foi dando aquele delicioso sanduiche que ela leva para os bichos. O Léo chegou a ficar com os olhos cheios de lágrimas ao ver os gatos comendo o sanduiche…rsrs.  Eles nos seguiram até o final da trilha e um deles acabou indo com a Lohany que caiu no golpe do ”me leva pra casa que eu estou abandonado”.

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Antiga estação de trem

A Trilha termina na estrada bem perto da entrada da sede dos 3 picos onde deixamos os carros basta voltar alguns metros atravessar a ponte e já está na sede dos 3 picos então o ideal é deixar o carro ali e subir de ônibus até o posto da polícia.

Essas foram as investidas que fizemos em Cachoeiras de Macacu  no final do ano passado e início deste ano para aproveitar o calor escaldante que estava fazendo em Niterói. Uma ótima pedida para fazer no verão.

E Ainda tem muito mais coisas para explorar por lá.

Uma Mulher, um Caiaque e o Oceano, de Simone Miranda Duarte

Uma Mulher, um Caiaque e o Oceano, de Simone Miranda Duarte

Uma Mulher, um Caiaque e o Oceano, de Simone Miranda Duarte.

Por Mariana Pardal

livro_020Em “Uma Mulher, um Caiaque e o Oceano”, Simone Miranda Duarte, campeã brasileira de canoagem oceânica em 1992, 1993 e 1995, relata seus desafios, aventuras, surpresas, dificuldades e encantamentos com a canoagem. Mas também destaca aspectos ecológicos, de solidariedade e espiritualidade em suas travessias. Lembra inclusive do ano em que se internou em um mosteiro beneditino em busca de sua vocação. Foi encontrá-la, anos mais tarde, no mar.

 

“Sugestão de Leitura” publicada no Boletim CNM 2015-1.

The Conquest of Everest: Original Photographs from the Legendary First Ascent, de George Lowe e Huw Lewis-Jones

The Conquest of Everest: Original Photographs from the Legendary First Ascent, de George Lowe e Huw Lewis-Jones

The Conquest of Everest: Original Photographs from the Legendary First Ascent, de George Lowe e Huw Lewis-Jones.

Por Mariana Pardal

livro_019Celebrating the first ascent of Mount Everest in May 1953 with exclusive access to the remarkable imagery and private archives of legendary climber and photographer George Lowe, who accompanied Hillary and Norgay on that first triumphant expedition.

Tradução Livre: Celebrando a primeira ascensão do Monte Everest em maio de 1953 com acesso exclusivo ao notável acervo de imagens e arquivos privados do legendário escalador e fotógrafo George Lowe, que acompanhou Hillary e Norgay nesta primeira expedição triunfante.

 

“Sugestão de Leitura” publicada no Boletim CNM 2015-1.

Mountaineering: Freedom of the Hills, de Mountaineers Books

Mountaineering: Freedom of the Hills, de Mountaineers Books

Mountaineering: Freedom of the Hills, de Mountaineers Books.

Por Ro Gelly

livro_021Tem que estar na biblioteca de qualquer escalador. Esse é “The Bible”. Vende na Amazon e entrega aqui. Covers everything from the basics of equipment, knots, rappelling techniques, and leave-no-trace principles to the more advanced skills of setting up complex anchors, evaluating avalanche terrain, and developing your leadership skills. Completely revised and updated to include the latest in gear and techniques. Written by a team of more than 40 expert climbers and climbing instructors.

Tradução Livre: Cobre de tudo, desde os equipamentos básicos, nós, técnicas de rapel e princípios de ética na montanha até as técnicas mais avançadas de criação de ancoragens complexas, avaliação de avalanche e desenvolvimento de habilidades de liderança. Completamente revisado e atualizado para incluir o que há de mais recente em equipamentos e técnicas. Escrito por uma equipe de mais de 40 escaladores especialistas e instrutores de escalada.

 

“Sugestão de Leitura” publicada no Boletim CNM 2015-1.