Sozinho no Polo Norte – Uma Aventura na Terra dos Esquimós, de Thomaz Brandolin

Sozinho no Polo Norte – Uma Aventura na Terra dos Esquimós, de Thomaz Brandolin

Sozinho no Polo Norte – Uma Aventura na Terra dos Esquimós, de Thomaz Brandolin.

Por Vinicius Araujo

livro_009O livro relata a preparação e a viagem de Thomaz e seu amigo cão Bruno ao polo norte da Terra, numa expedição solo. A história é contada como um diário de viagem com os detalhes do dia-a-dia, contando os problemas e as alegrias encontrados ao longo do caminho, mas a interação entre Thomaz e Bruno é um capitulo a parte e que emociona. Vale a pena ler o livro, pois a história te prende com o rumo que as coisas vão acontecendo.

 

“Sugestão de Leitura” publicada no Boletim CNM 2014-1.

Morte e Vida no K2, de Graham Bowley

Morte e Vida no K2, de Graham Bowley

Morte e Vida no K2, de Graham Bowley.

Por Vinicius Araujo

livro_007O autor relata a temporada de 2008 no K2, na qual várias expedições de diversos países se uniram num esforço conjunto de subir a montanha considerada por muitos como a mais difícil do mundo, mas que após uma sucessão de erros e fatalidades, 11 pessoas morreram num dos maiores desastres da história do montanhismo. A história é muito bem contada de uma forma que te faz prender ao livro, seja pela riqueza de informação dos montanhistas envolvidos na tragédia ou pelos momentos apreensivos ao longo do relato.

 

“Sugestão de Leitura” publicada no Boletim CNM 2014-1.

Em Busca da Alma de Meu Pai, de Jamling Tenzing Norgay com Broughton Coburn

Em Busca da Alma de Meu Pai, de Jamling Tenzing Norgay com Broughton Coburn

Em Busca da Alma de Meu Pai, de Jamling Tenzing Norgay com Broughton Coburn.

Por Vinicius Araujo

livro_008Uma boa leitura sobre uma ótica diferente da subida ao cume do Everest. O livro relata a tentativa do filho do primeiro homem (Sardar Tenzing Norgay) a chegar ao cume do ponto mais alto do mundo na temporada de 1996, na qual 19 pessoas morreram, numa visão sherpa de como subir o Everest.

 

“Sugestão de Leitura” publicada no Boletim CNM 2014-1.

Instalação e utilização correta das chapeletas

Instalação e utilização correta das chapeletas

Publicado no Boletim CNM Março/2014

Muito se pode falar dos diferentes tipos de proteção na escalada, suas variações, cuidados e peculiaridades. Por se tratar de um assunto vasto, neste artigo, me limitarei a falar somente das chapeletas.

Seja pelos elevados preços, pelas dificuldades em fixá-las ou mesmo pela cultura local, este tipo de proteção fixa ainda é pouco utilizado nas montanhas do Brasil. Por outro lado, já há algum tempo que são cada vez mais comuns em nossas paredes, em especial nas escaladas esportivas.

Com a presença cada vez mais frequente das “chapas”, também são mais frequentes os erros de instalação e uso destas proteções. Abaixo cito alguns dos pontos que devem ser observados.

Na instalação:

Alguns cuidado devem ser tomados logo na instalação.

  • Antes mesmo de iniciar a conquista precisamos observar o local e a rocha parta definir o tipo de proteção adequado. As chapeletas não devem ser utilizadas em ambientes salinos, assim como também não é aconselhado o uso em arenito ou quartzito.
  • Uma vez definida a utilização das chapeletas para a nova via, deve-se ter atenção à fixação (chumbadores). Dois tipos de chumbadores são encontrados, os tipo parabolt e os tipo UR (ou spit). Atualmente os UR’s não são mais utilizados na escalada, restando os parabolts para a colocação. Normalmente são utilizados os de 10mm (3/8”).
  • O ideal é que a chapeleta fique apoiada na parte lisa do parabolt após apertada a porca (sem que fique solta). Isso demanda um pouco de prática.
  • As arruelas são, em geral, as iniciadoras de ferrugem. É recomendado a utilização da arruela durante a expansão do parabolt (evitando arranhar a chapeleta), mas esta deve ser retirada para a colocação final.
  • Ao dar o aperto final, deve-se observar a posição da peça. O correto é que o parafuso esteja alinhado com a tração (parte inferior do olhal). Normalmente indicado na chapeleta.
  • Assim como os grampos, as chapeletas devem respeitas uma distância mínima de bordas ou de outras chapeletas de, no mínimo, 30cm.

No uso:

Não diferente dos grampos, devemos sempre observar a colocação e a condição das chapeletas antes de confiar 100% nelas. Além disto, outros cuidados devem ser respeitados em sua utilização.

  • Não é porque as chapeletas são fáceis de remover que elas podem ser removidas. Retirar chapeletas de uma via sem a autorização do conquistador (ou responsável) e sem avisar a comunidade escaladora, além de ser considerado roubo, pode gerar um grande problema pra quem escala a via e acredita que vai encontrar uma proteção acima.
  • Na montagem do rapel NUNCA passar a corda direto na chapeleta como é feito com os grampos (exceto na chapeleta dupla da bonier, própria para isso), isso pode danificar seriamente sua corda e colocar sua vida em risco. Prefira abandonar um cordelete (mínimo 5mm) que arriscar-se.
    • No caso de uma parada dupla (sem corrente ou elos), deve-se passar um cordelete por dentro dos dois olhais e fechá-lo com um pescador duplo. A partir daí equalizar e preparar uma parada convencional. Passar a corda pela parada.
    • Para o rapel em uma única chapeleta, passe um anel de cordelete pelo olhal e meie a corda nas duas alças do anel.
    • Confira este artigo que explica bem os procedimentos de rapel em chapeletas: http://www.marski.org/artigos/121-artigos-tecnicos/427-como-montar-um-rapel-em-chapeleta

Recomendo a leitura para mais informação:

Boas escaladas,

Leonardo Aranha