Informe CNM: Mudança na Diretoria Técnica

Informe CNM: Mudança na Diretoria Técnica

Aos sócios do CNM,

Gostaria de informar a todos que no final do mês de janeiro, o Ary Carlos decidiu por razões pessoais (falta de tempo) e de forma amistosa se afastar da Diretoria Técnica do CNM que havia iniciado em novembro de 2016 e que iria até novembro de 2018. Ary já vinha sendo o Diretor Técnico desde a gestão anterior e também já havia assumido o cargo de Diretor de Meio Ambiente entre 2010 e 2012.

Em seu lugar, foi convidado para assumir Taffarel Ramos Costa, que já é guia de trilhas do CNM e que agora fica responsável pela coordenação dos assuntos técnicos do clube até o fim de 2018. Como a saída do antecessor foi amistosa, estamos num processo transitório de informações, portanto, Taffarel estará ambientado com a nova função o mais breve possível.

Desejamos boa sorte e bom trabalho ao novo Diretor.

Vinicius Araujo
Presidente do CNM

 

Projeto “Montanha para todos” – Prorrogação do sorteio da rifa

Projeto “Montanha para todos” – Prorrogação do sorteio da rifa

Nós do CNM estamos trabalhando para adquirir uma Juliette, do projeto “Montanha para Todos”. Para quem não sabe, a Juliette é uma cadeira de roda que permite a inclusão de pessoas com necessidades especiais nas trilhas das montanhas. A ideia é deixar esta cadeira disponível no clube (no momento certo deixaremos mais claras as regras de uso).

Mas para adquiri-la, existe um custo de R$ 4.000,00 e para ajudar na arrecadação de recursos, estamos vendendo rifas de uma bicicleta, doada pelo Colégio Pluz (é a bicicleta disponível na imagem abaixo).

Inicialmente, o sorteio da rifa da bike estava previsto para o dia 22/12, mas foi prorrogado para o dia 03/02/17.

Ainda tem +-400 números sobrando. Somos muitos amigos! Cada número custa só R$ 5,00!

Quem bebe deixa uma latinha para a Juliette,
Quem não bebe deixa um cafezinho,
Quem tá mais gordinho deixa aquele chocolate,
E assim por diante.

A compra da rifa pode ser efetuado na Loja CNM. Depois que você efetuar a compra, nós entraremos em contato por e-mail para te fornecer o(s) número(s) da(s) rifa(s) adquirida(s).

Maiores informações sobre o projeto podem ser vistas nos links abaixo:

https://www.facebook.com/montanhaparatodos/
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/07/casal-de-montanhistas-lanca-projeto-de-inclusao-montanha-para-todos.html
http://alias.estadao.com.br/noticias/geral,juliete-sobe- a-montanha,10000059201

O valor é muito pouco pelo tamanho do sorriso das pessoas que a usam.

Assembleia Geral Ordinária do dia 18/11/2016

Assembleia Geral Ordinária do dia 18/11/2016

Na última sexta-feira, dia 18 de novembro de 2016, aconteceu a Assembleia Geral Ordinária (AGO) para eleger a nova diretoria do CNM. Muitos estiveram presentes
para apoiar o grupo que assume, pelos próximos dois anos, o compromisso de continuar fazendo o nosso clube crescer.

Muitos têm sido os avanços e as conquistas do nosso CNM, que cresceu não só em número de membros, como também de atividades. Conquistamos nosso novo site, muito mais funcional e interativo; novos guias foram formados; muitas atividades para todos os níveis de participação têm sido abertas; mutirões ambientais, que não só cumprem com seu papel de restauração e manutenção ambiental, como também com o papel de formação de consciência da necessidade de preservação; e workshops, cursos e palestras para agregar na formação dos nossos montanhistas… E a diretoria que assume a próxima gestão mantém o compromisso de continuar trabalhando para a construção de um CNM dinâmico, atento às demandas da comunidade que o integra e comprometido com as perspectivas de crescimento.

A nova diretoria é composta por Vinicius Araujo (Presidente), Alexandre Rockert (Vice-Presidente), Leandro do Carmo (Tesoureiro), Ary Carlos (Diretor Técnico), Patrícia Gregory (Diretora Social), Stephanie Maia (Diretora de Meio Ambiente), Andrea Vivas (Secretaria) e o Conselho Fiscal composto por Adriano Paz, Alex Figueiredo, Paulo Coelho e Mauro Mello (suplente).

Que venham os novos desafios!

O CNM SOMOS TODOS NÓS!!!

Doação à Família Vieira

Doação à Família Vieira

Doação à Família Vieira

 

No dia 02/11/2016, ocorreu um acidente com o escalador teresopolitano Fabricio Vieira enquanto fazia a aproximação para a conquista de uma nova via no São Pedro, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PNSO). O solo por onde ele passava cedeu e sofreu uma queda de, aproximadamente, 7 metros de altura, na qual fraturou uma das vértebras da lombar. Dois dias depois, ele foi operado e a cirurgia correu tudo bem, porém com um processo longo de recuperação.

Como se não bastasse esta situação, no dia 04/11/2016, o escalador teresopolitano Rafael Vieira (irmão do Fabricio) sofreu um acidente automobilístico na rodovia Rio x Teresópolis, no trecho em Guapimirim, e veio a falecer.

Além de toda essa tragédia, ficamos sabendo que o pai (Victor Vieira) dos dois escaladores e que também é um montanhista estava passando por dificuldades financeiras para custear tanto despesas relacionadas à internação de um filho, quanto ao funeral do outro filho.

Por essa razão e pelos vários comentários de pessoas querendo ajudar, a Diretoria do Clube Niteroiense de Montanhismo (CNM) decidiu ajudar essa família de montanhistas dedicando um espaço no site do clube para que todos pudessem doar qualquer quantia em múltiplos de R$ 10,00, aproveitando a facilidade de pagamento da loja do nosso site, além de divulgar o numero da conta corrente do Victor em nossos meios de comunicação.

Em poucos dias, conseguimos arrecadar R$ 1.450,00, no qual repassamos em duas parcelas, sendo uma de R$ 1.350,00 no dia 07/11/2016 e outra de R$ 100,00 no dia 14/11/2016, resultado da contribuição de 36 pessoas diferentes, sendo tanto de associados do CNM, quanto de não associados.

 

Utilizamos o seguinte endereço eletrônico para as doações:

https://www.niteroiense.org.br/produto/doacao-familia-vieira/

 

Segue a lista com os nomes das pessoas que doaram e que viabilizaram essa ajuda:

Vinicius Araujo
Leandro do Carmo
Leandro Collares
Flávia Figueiredo
Andréa Rezende Vivas
Eny Hertz
Patricia Costa Gregory
Maria de Fatima da Silva
Annelise Gramacho
Martha Helena Franco da Silva
Luiz Otavio Candido
Cynthia Franca
Marcelo Carvalho
Adriano de Souza Abelaira Paz
André Costa
Marcos Lima
Ana Claudia Campos
Ana Maria Xavier Assis
Veronika Fedotova
Flávio dos Santos Negrão
Marcia Tie
José Eduardo Ramos França
Alexandre Rockert
Waldecy Mathias
Maria de Nazaré Coelho de Souza
Adriana Pimenta
Taffarel Ramos Costa
Monica Carvalho
José Antonio da Silva Costa
Ary Carlos
Stephanie Maia
Renato Valentim
Luiz Alexandre Valadão de Souza
Carlos Innecco
Lea Andrade
Miriam Gerber

 

 

Atenciosamente,

Leandro Gonçalves do Carmo

Presidente do Clube Niteroiense de Montanhismo – CNM

Super-Humanos, Como os Atletas Radicais Redefinem os Limites do Possível, de Steven Kotler

Super-Humanos, Como os Atletas Radicais Redefinem os Limites do Possível, de Steven Kotler

Super-Humanos, Como os Atletas Radicais Redefinem os Limites do Possível, de Steven Kotler.

Por Vinícius Araújo

livro_028Leitura interessante sobre como podemos utilizar a mente para potencializar a performance nas atividades de esportes outdoor e como isso pode impactar também na vida cotidiana. O autor apresenta um conceito de “fluxo”, no qual podemos definir como um estado mental que permite que pessoas comuns consigam redefinir os limites do possível. Afirma-se que não há uma diferença essencial entre um superatleta e uma pessoa comum, no entanto, o primeiro habituou-se a cultivar um estado de consciência capaz de ajudá-lo a acessar seu máximo potencial e fazê-lo aprender mais em menos tempo (que é o estado de “fluxo”). O autor se baseia no exemplo de diversos atletas de esportes de ação e aventura para comprovar a sua tese, incluindo algumas lendas do esporte, como o escalador Dean Potter. Ao construir uma ponte entre o extremo e o convencional, ele explica como esses atletas utilizam o estado de fluxo para realizar o inimaginável e como podemos aproveitar essas informações para acelerar radicalmente nosso próprio desempenho em qualquer área de atuação.

 

“Sugestão de Leitura” publicada no Boletim CNM 2015-4.

A conquista do K2

A conquista do K2

Publicado no Boletim CNM MAR/2015

O K2 é segunda montanha mais alta do mundo, com 8.611 metros de altitude e é considerada por muitos como a montanha mais difícil de alcançar o cume. O ano de 2008 foi marcado por um trágico acidente, no qual morreram 11 montanhistas de diversas nacionalidades e essa história motivou o autor Graham Bowley a escrever o livro “Morte e Vida no K2” no qual relata os dias que cercaram essa tragédia. Porém, abaixo segue um trecho do livro no qual conta um pouco sobre a história da conquista desta pirâmide do Himalaia que seduz muitos montanhistas há décadas:

“ A cordilheira de Karakoram faz parte do Himalaia ocidental e forma um divisor de águas entre o subcontinente indiano e os desertos da Ásia Central. Ali, quatro picos com mais de 7.900 metros ficam a 24 quilômetros um do outro. Entre um pouco mais nesse território de gelo e morena e finalmente, depois de três dias, surge, acima de todos esses imponentes gigantes, o K2, a segunda mais alta montanha do mundo.

O modo como o K2 ganhou seu nome tornou-se lenda. Em setembro de 1856, um pesquisador britânico do Grande Projeto de Topografia Trigonométrica da Índia, tenente Thomas G. Montgomerie, escalou um pico na Caxemira carregando teodolito, um quartzo e uma prancheta topográfica. Sua tarefa era determinar a fronteira imperial do Raj.

Duzentos e vinte e cinco quilômetros ao norte ele viu duas montanhas imensas, que esboçou em seu caderno em tinta, acima de sua própria assinatura ondulada e imponente. Ele as chamou de K1 e K2. O “K” de Montgomerie significava Karakoram. (Ele registrou desde K1 até o K32 e assinalou a altura do K2 em 8.619 metros, apenas 8 metros a mais). Mais tarde se descobriu que o K1 tinha um nome local, e ficou registrado nos mapas como Masherbrum. Mas o K2 não tinha, por esse motivo o nome de Montgomerie pegou.

Cinco anos depois da visita do tenente, outro robusto e severo construtor do império britânico, Henry Haversham Godwin-Austen, chegou mais perto do K2, tornando-se o primeiro europeu a subir ao glaciar de Baltoro.

Em reconhecimento por seu feito, uma moção foi proposta, em 1888, à Royal Geographical Society em Londres, para que o K2 “no futuro seja conhecido como pico Godwin-Austen”. A moção foi rejeitada, mas o nome permaneceu em alguns mapas e matérias de jornal até meados do século XX. Ele carregava traços coloniais, no entanto, e no fim “K2” venceu, embora o nome de Godwin-Austen ainda identifique o glaciar ao pé da montanha.

(…)

Nos anos imediatamente posteriores à Segunda Guerra Mundial, as hostilidades podiam ter terminado ao redor do mundo, mas ainda havia as rivalidades nacionais na arena do Himalaia. Em 1950, uma expedição de alpinistas franceses foi a primeira no mundo a escalar um pico acima de 7.900 metros ao chegar ao cume do Annapurna I, no Nepal. Em 1953, o monte Everest, o mais alto de todos eles, foi conquistado pelos ingleses; a notícia do acontecimento chegou a Londres na noite da coroação da rainha Elizabeth II e foi motivo de celebração nacional.

Na primavera de 1954, foi a vez da Itália engrandecer sua reputação nacional e reformular seu temor pós-guerra, quando uma expedição chegou ao Paquistão para conquistar as escarpas do K2.

A expedição era composta por 11 alpinistas, quatro cientistas, um médico, um cineasta, dez carregadores de altitude hunzas e quinhentos carregadores adicionais. Juntos eles levaram nos ombros mais de 13 toneladas de suprimentos, incluindo 230 cilindros de oxigênio suplementar.

O autocrático líder da expedição, Ardito Desio, era um geógrafo e geólogo de Palmanova, no nordeste da Itália. Homem ambicioso, foi apelidado de Il Ducetto, ou Pequeno Mussolini, pelos membros da equipe. Para demonstrar sua séria intenção, antes de se aproximar a pé. Desio e três companheiros circundaram a montanha num DC-3. O exército paquistanês auxiliou sua aproximação construindo pontes sobre as ravinas, e, num eco da guerra precedente, instou seus alpinistas nas encostas, pelo rádio no acampamento-base, a tornarem-se “campeões de sua raça”. Ao entrarem pelo terreno despovoado do vale circundante, alguns dos carregadores tiveram cegueira de neve depois que Desio se recusou a os equiparem com óculos de sol adequados. Os carregadores chegaram a encenar uma revolta, mas foram aplacados por cigarros e gorjetas e pela intervenção do oficial de ligação militar, coronel Ata-Ullah, embora alguns deles depois tenham roubado farinha e o biscoito da equipe.

A escalada em si foi notável pelo uso de um guindaste de aço e 300 metros de cabos de aço para içar suprimentos pesados montanha acima. E após 63 dias de preparação – e da morte de Mario Puchoz, um alpinista de 36 anos e guia de montanha de Courmayeur, em virtude de complicações inicialmente diagnosticadas como pneumonia, mas posteriormente aceitas como edema pulmonar –, à noite de 30 de julho de 1954 dois alpinistas haviam alcançado 7.900 metros e estavam mais ou menos a um dia de escalada do topo.

À primeira luz da manhã, os dois homens, Achille Compagnoni, um alpinista de Lombardia, com 40 anos, o preferido da expedição de Desio, e seu parceiro de 28 anos, Lino Lacedelli, de Cortina d’Ampezzo, escalaram em direção ao cume. Em certo ponto, Compagnoni escorregou e caiu, mas aterrissou em neve macia. Em outro, Lacedelli, ao remover as luvas para limpar os óculos, descobriu que os dedos estavam brancos e insensíveis. Os dois homens estavam carregando pesados tubos de oxigênio. A 183 metros do cume, no entanto, sentiram tontura; o gás tinha acabado e eles tiraram as máscaras.

Acreditando que acima de 8.500 metros a vida sem oxigênio era impossível por mais de dez minutos, eles aguardaram o fim. Quando o fim não veio e eles descobriram que podiam respirar, os dois seguiram em frente, com dificuldade, embora tivessem entrado num estado alucinatório, ambos acreditando que Puchoz, seu colega morto, os estava seguindo logo atrás.

Poucos minutos antes das seis horas da tarde, a encosta ficou plana; eles se deram os braços e, dizendo “Juntos”, pisaram no cume. O K2 tinha sido derrotado. O New York Times publicou a história no dia 4 de agosto de 1954: “Italianos conquistam o segundo mais alto pico do mundo; o monte Godwin-Austen, na Caxemira, é escalado num esforço de 76 dias”.

De volta à Itália, a expedição foi recebida com uma previsível onda de fervor patriótico; um selo foi emitido em homenagem aos alpinistas, e eles foram recebidos pelo papa Pio XII. Seguiram-se também décadas de ressentimento pelo modo como a chegada ao cume havia ocorrido.

Na noite anterior à chegada ao cume, Compagnoni tinha montado o acampamento final mais alto que o combinado com o resto da equipe, e o escondeu atrás de uma rocha. Ele fez isso porque havia um número limitado de equipamentos de oxigênio e ele não queria que outro alpinista, Walter Bonatti, que vinha subindo juntos com um carregador hunza chamado Mahdi, tomasse seu lugar. Bonatti era um montanhista talentoso, mais jovem, e menos favorecido pelo líder Desio, e pelas instituições de escalada italianas.

Em consequência do esconderijo, Bonatti e Mahdi foram obrigados a passar a noite a céu aberto, sobre uma pequena saliência de gelo, na lateral da montanha. Eles de fato tinham levado os equipamentos de oxigênio para o cume e os deixaram na neve. Mahdi, que não estava usando botas de escalada adequadas, teve de descer às pressas, desesperadamente, à primeira luz do dia. Ele sobreviveu, mas perdeu metade de ambos os pés em virtude de geladura, e também quase todos os dedos.

O rancor durou anos na Itália. Bonatti veio se tornar um dos mais bem-sucedidos e respeitados alpinistas de sua geração, e os montanhistas geralmente aceitam essa versão dos acontecimentos. Nos anos 1960, Compagnoni revidou, afirmando que Bonatti tinha esvaziado os tanques de oxigênio, com isso arriscando as vidas dos dois homens que chegaram ao cume. Ele disse que Bonatti também tinha convencido Mahdi a acompanhá-lo até o acampamento final prometendo-lhe, falsamente, tentar chegar ao topo. Bonatti ganhou um processo por difamação contra um jornalista que publicou as afirmações de Compagnoni. Desio retornaria ao Paquistão em 1987 para decidir finalmente a questão de qual pico era mais alto, o K2 ou o Everest. (Um astrônomo da Universidade de Washington tinha anunciado que novos dados fornecidos por um satélite da Marinha mostravam que o K2 poderia ser 243 metros mais alto que o Everest; usando uma tecnologia melhor, Desio e seus colegas descobriram ser o contrário.) Ele também enfrentou perguntas sobre se tinha escondido a verdade acerca do que tinha acontecido na montanha.

Apesar do rancor, o feito da equipe italiana ainda estava de pé. Quase cem anos após o primeiro vislumbre do K2 por Thomas Montgomerie, dos Engenheiros Reais, o homem tinha finalmente chegado à neve no topo do K2. “

 

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20091120 - ROMA - HUM - ALPINISMO, MORTO LINO LACEDELLI, CONQUISTO' IL K2 NEL 1954 - Un'immagine (data non disponibile) che riproduce l'itinerario seguito nel 1954 per raggiungere la vetta del K2. Cinquant'anni dopo, gli italiani Silvio Mondinelli e Karl Unterkicher hanno raggiunto quota 8.611metri alle 16,40 locali (13,30 italiane). La scalata e' stata fatta in stile 'alpino', senza l' utilizzo di bombole di ossigeno. Successivamente sono giunti in vetta altri membri della spedizione italiana. Lacedelli, da tempo malato, avrebbe compiuto il prossimo 4 dicembre 84 anni. ANSA/archivio/gid

20091120 – ROMA – HUM – ALPINISMO, MORTO LINO LACEDELLI, CONQUISTO’ IL K2 NEL 1954 – Un’immagine (data non disponibile) che riproduce l’itinerario seguito nel 1954 per raggiungere la vetta del K2. Cinquant’anni dopo, gli italiani Silvio Mondinelli e Karl Unterkicher hanno raggiunto quota 8.611metri alle 16,40 locali (13,30 italiane). La scalata e’ stata fatta in stile ‘alpino’, senza l’ utilizzo di bombole di ossigeno. Successivamente sono giunti in vetta altri membri della spedizione italiana. Lacedelli, da tempo malato, avrebbe compiuto il prossimo 4 dicembre 84 anni.
ANSA/archivio/gid

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Sozinho no Polo Norte – Uma Aventura na Terra dos Esquimós, de Thomaz Brandolin

Sozinho no Polo Norte – Uma Aventura na Terra dos Esquimós, de Thomaz Brandolin

Sozinho no Polo Norte – Uma Aventura na Terra dos Esquimós, de Thomaz Brandolin.

Por Vinicius Araujo

livro_009O livro relata a preparação e a viagem de Thomaz e seu amigo cão Bruno ao polo norte da Terra, numa expedição solo. A história é contada como um diário de viagem com os detalhes do dia-a-dia, contando os problemas e as alegrias encontrados ao longo do caminho, mas a interação entre Thomaz e Bruno é um capitulo a parte e que emociona. Vale a pena ler o livro, pois a história te prende com o rumo que as coisas vão acontecendo.

 

“Sugestão de Leitura” publicada no Boletim CNM 2014-1.

Morte e Vida no K2, de Graham Bowley

Morte e Vida no K2, de Graham Bowley

Morte e Vida no K2, de Graham Bowley.

Por Vinicius Araujo

livro_007O autor relata a temporada de 2008 no K2, na qual várias expedições de diversos países se uniram num esforço conjunto de subir a montanha considerada por muitos como a mais difícil do mundo, mas que após uma sucessão de erros e fatalidades, 11 pessoas morreram num dos maiores desastres da história do montanhismo. A história é muito bem contada de uma forma que te faz prender ao livro, seja pela riqueza de informação dos montanhistas envolvidos na tragédia ou pelos momentos apreensivos ao longo do relato.

 

“Sugestão de Leitura” publicada no Boletim CNM 2014-1.

Em Busca da Alma de Meu Pai, de Jamling Tenzing Norgay com Broughton Coburn

Em Busca da Alma de Meu Pai, de Jamling Tenzing Norgay com Broughton Coburn

Em Busca da Alma de Meu Pai, de Jamling Tenzing Norgay com Broughton Coburn.

Por Vinicius Araujo

livro_008Uma boa leitura sobre uma ótica diferente da subida ao cume do Everest. O livro relata a tentativa do filho do primeiro homem (Sardar Tenzing Norgay) a chegar ao cume do ponto mais alto do mundo na temporada de 1996, na qual 19 pessoas morreram, numa visão sherpa de como subir o Everest.

 

“Sugestão de Leitura” publicada no Boletim CNM 2014-1.

Escalada e caminhada na Bolívia e Peru

Escalada e caminhada na Bolívia e Peru

Bolívia

Huayana Potosi

Huayana Potosi

Comecei a viagem por La Paz (Bolívia), onde após uns 4 dias de aclimatação na cidade (fazendo algumas caminhadas ou conhecendo um pouco da cultura da região) fui em direção ao Huayna Potosi, na Cordilheira Real, com um guia e um carregador/cozinheiro.

No primeiro dia, foi só para chegar ao acampamento base. No segundo dia, foi um dia de treinamento em gelo e neve para me adaptar e aprender a utilizar o piolet e os crampons. No terceiro, foi o ataque ao cume (saindo as 2 da manhã), chegamos as 9 da manhã aos 6.088m do Huayna Potosi num tempo bem fechado, voltamos para o acampamento base, desmontamos tudo e voltamos para La Paz no mesmo dia.

Peru

No dia seguinte, estava colocando o pé na estrada em direção a Cusco (Peru). Fui metade do trajeto de ônibus (passando pelo lago Titicaca) e a outra metade de avião. Após dois dias de descanso, fui fazer a Trilha Inca até Machu Picchu. Foram 4 dias de caminhada, num total de 42 km, variando de uma altitude de 2.500m a 4.200m até chegar às ruínas de Machu Picchu da civilização Inca.

Dentre os 4 dias, o dia mais cansativo, com subidas mais ingrimes foi o segundo e o último dia dia foi o mais leve, com apenas 2 horas de caminhada para baixo (porém acordando às 4 da manhã para pegar o nascer do sol em Machu Picchu). Atualmente, para fazer a Trilha Inca é necessário agendar com 1 ou 2 meses de antecedência em alguma agência de turismo, sendo limitada a entrada de 250 pessoas por dia no caminho, porém a estrutura de guias, carregadores e cozinheiro é muito boa.

Depois, segui a viagem rumo a Huaraz – também no Peru – (mais um trecho com um pouco de avião e um pouco de onibus), uma cidade que fica uns 400 km ao norte de Lima, aonde se encontra a Cordilheira Blanca. Inicialmente, fui com a intenção de fazer o Monte Huascaran, que é o ponto mais alto da região. Porém, ao chegar fui informado de que as condições climáticas não estavam favoráveis para ir até essa montanha ou qualquer outra ao seu lado, pois estava com um excesso de neve, o que dificultaria a subida.

Então partimos para um plano B, decidimos subir o Tocllaraju. No primeiro dia, fomos até o acampamento base. Mas ao chegar as noticias não eram muito boas, pois as outras pessoas que se encontravam lá não estavam conseguindo fazer cume devido ao tempo não muito bom. No segundo dia, tinhamos que decidir se realmente faríamos o Tocllaraju ou se faríamos outras montanhas ao redor, mas ao amanhecer, o tempo estava muito bom e decidimos continuar até o acamapamento alto. No terceiro dia, as 2 da manhã (novamente) iniciamos o ataque ao cume e as 8 da manhã chegamos aos 6.034m do Tocllaraju e retornamos ao acampamento base. No quarto e último dia, simplesmente, fizemos o retorno a Huaraz.

Ainda em Huaraz, como me sobraram uns dias e há uma infinidade de agências de turismo oferecendo varios serviços, então, resolvi fazer um canyoning numa cachoeira no meio da estrada, finalizando com um rapel em uma ponte para passar o tempo e relaxar um pouquinho.

Também tenho contatos (telefone, e-mail e/ou endereço) de varias agências, lugar para ficar (hotel, pousada, alojamento…), guias e pessoas que oferecem serviços para quem quer escalar ou fazer trekking pela Bolivia e pelo Peru.

Recomendo qualquer um que goste de escalar ou caminhar, fazer alguma dessas.

Abraços,
Vinicius Araujo

Vinicius no cume do Huayana Potosi

Vinicius no cume do Huayana Potosi

Vinicius no cume do Tocllaraju

Vinicius no cume do Tocllaraju

 
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